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Interessante falar sobre RECOMEÇAR! É exatamente o que tenho feito nas últimas semanas… Quase um ano depois, voltei a escrever  e dar continuidade em algo que não segui “direito”… Confesso que ensaiei esse retorno. O motivo? Talvez o medo de falhar, de achar que isso era um sonho muito íntimo ou o receio de sentir que não estava preparada o suficiente… Era motivada pela ilusão de que o momento certo chegaria. Mas adiava meus planos e sonho esperando o sino da perfeição tocar.


Como nos chicoteamos, não? Aliás, como me chicoteei. Ao longo dos últimos anos, tenho aprendido a me sentir mais segura, a me ouvir e principalmente a me amar mais. Infelizmente, ninguém nos ensina isso desde o berço. Ser uma mulher segura e que corre atrás dos seus sonhos é um exercício diário. O caminhar da vida feminina é repleto de fantasmas no caminho. E falando por mim e pela minha geração: não fui ensinada a devorá-los ou a ter um equilíbrio para enfrentá-los.


Acho que posso escrever um livro sobre fantasmas dessa caminhada (ficará anotado para um projeto futuro – rs). Mas afirmo que em momentos de crises, de baixa auto estima, de términos ou de iniciar algo, alguns fantasmas aparecem e outros tantos retornam. Quem nunca achou que não conseguiria amar novamente? Que não seria possível levantar da cama? Que não seria  interessante mudar de profissão depois dos 40? Que não passaria pelo luto… O RE-CO-ME-ÇAR pode ser dolorido, seja ele do tamanho e atrelado ao assunto e a dor que for.


Hoje sentada e costurando meus pensamentos, percebi que voltar a esse projeto foi um RECOMEÇAR mais complexo. O motivo? Por se tratar de um sonho que eu carregava dentro de mim. Na verdade, um sonho despercebido até por mim. Encontrá-lo no meio da rotina não foi peça fácil de um quebra cabeça. Mas ele se fez presente. Quando iniciei a escrita há um ano atrás, por mais motivada que eu estivesse, recomeçar foi estranho. Talvez porque o som do RE ficava mais forte que do próprio COMEÇAR. Com esse fantasma e esse som parei repentinamente. E durante meses durante o banho uma voz sussurrava: – volte ao Eu posso ser você!…Gosto de acreditar que aquela voz era a minha. E que eu inconscientemente me empurrava para  onde estou hoje: na frente desse computador.


No meio de uma pandemia, resolvi RECOMEÇAR “novamente”… Dessa vez, sem chicotes, questionamentos e com a certeza de que estava fazendo o que precisa ser feito. Algo de alma, de amor e de esperança.  Deixei o recomeçar mais leve e percebi que para seguir em frente tive que rever alguns fantasmas, e principalmente, tive que  entender que era capaz de fazer o meu melhor e de trilhar um caminho diferente.


Deixei de esperar pela segunda, pelo começo do ano, pelo aniversário ou até pela primavera. Coloquei em prática a oportunidade que tenho para recomeçar e fazer diferente sempre. O processo não é poético, mas é possível quando eu sou a minha própria motivação, mão que aplaude, me segura e que me empurra para frente. É possível, quando o que me proponho a fazer, a falar e a sentir faz parte de mim, do que eu quero e do que eu preciso.


Para você que leu o texto até aqui, te pergunto: como você está nesse momento? Talvez precisando recomeçar algo, ou seguir um rumo diferente, do que foi trilhado na promessa de ano novo… Nesse momento de mudança, de crises, de revisitar fantasmas da sua caminhada, te convido a colocar leveza no seu recomeçar. Recomece sem chicotes, sem dúvida (ou pelo menos com poucas) e lembre-se que tendo vida, podemos sempre fazer diferente. O tempo nos amadurece e enquanto você tiver vida, o nascer de cada dia te dará a chance de recomeçar, de renascer e de fazer diferente! Para o bem e para você…


Um grande abraço!

EPSVC

 
 
 

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